Resumo Este trabalho tem por objetivo analisar o estatuto ontológico da linguagem poética, fundamentada por um ritmo singular, a partir da apreciação de dois poemas de Orides Fontela: “Gênesis”, publicado em Helianto, de 1973; e “Antigênesis”, em Rosácea, de 1986. Para tanto, lançaremos mão das considerações de Henri Meschonnic (2006) e de Paul Valéry (2007) no que diz respeito à formalização dos poemas enquanto objetos escriturais genuinamente críticos da linguagem, de si mesmos e do mundo.
Abstract This work aims to analyze the ontological status of poetic language, underpinned by a particular rhythm, based on the appreciation of two poems written by Orides Fontela: “Gênesis” (Helianto, 1973) and “Antigênesis” (Rosácea, 1986). Therefore, we will use Henri Meschonnic (2006) and Paul Valéry (2007) considerations concerning the formalization of poems as genuinely critical, scriptural objects of language, of themselves and of the world.
Resumen Este trabajo tiene por objetivo analizar el estatuto ontológico del lenguaje poético, fundamentado por un ritmo singular, a partir de la apreciación de dos poemas de Orides Fontela: “Génesis” (Helianto, 1973) y “Antigénesis” (Rosácea, 1986). Para ese fin, recurrimos a las consideraciones de Henri Meschonnic (2006) y de Paul Valéry (2007), en lo que respecta a la formalización de los poemas como objetos escriturales genuinamente críticos del lenguaje, de sí mismos y del mundo.